Inteligência artificial e inclusão na escola: Um novo caminho na educação
- Renato Nakama
- 4 de set.
- 3 min de leitura
Por Daniela Arouca, CEO da EduFlex Educação

Inclusão na escola
A inclusão na escola no Brasil é um desafio diário para professores, alunos e escolas. O Censo Escolar aponta que mais de 1,8 milhão de estudantes estão matriculados na educação especial, representando cerca de 3,7% das matrículas da educação básica. Em 2024, esse número chegou a 2.076.825 alunos, dos quais 92,6% estão em classes regulares.
Apesar desse avanço, a formação docente ainda é um grande obstáculo: 94,2% dos professores regentes não têm formação continuada em educação especial. Entre os docentes que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE), menos da metade possuem essa qualificação.
Além disso, a adaptação de atividades escolares quase sempre recai sobre o esforço individual dos professores, que muitas vezes não têm as ferramentas adequadas para atender às necessidades de cada aluno. É nesse contexto que a tecnologia e a Inteligência Artificial (IA) surgem como aliadas poderosas.
O que o mercado está mostrando?
Nos últimos anos, diversas tecnologias assistivas têm sido incorporadas à educação:
· Softwares de reconhecimento de fala: ajudam alunos com deficiência motora ou dislexia a escrever e fazer anotações.
· Leitores de tela: permitem que alunos com deficiência visual acompanhem o conteúdo como os colegas.
· Dispositivos de escuta assistida: amplificam sons para alunos com deficiência auditiva, enquanto a IA pode oferecer recursos contextuais para facilitar o aprendizado.
· Realidade aumentada e virtual (AR/VR): criam experiências imersivas e personalizadas, adaptadas ao ritmo de cada aluno.
· Tutoria personalizada e avaliação adaptativa: analisam o desempenho do aluno em tempo real e ajustam atividades e feedbacks automaticamente.
Essas tecnologias estão revolucionando a forma como o aprendizado acontece, mas ainda existem desafios para garantir escala e personalização em turmas com perfis diversos.
Como a EduFlex está transformando essa realidade
“Nosso objetivo é tornar a inclusão prática e eficiente no dia a dia das escolas”, explica Dani, CEO da EduFlex Educação.
Na prática, a plataforma funciona assim:
1. Cadastro do aluno: O professor preenche a rota curricular com informações sobre o nível de desenvolvimento do aluno, seleciona os objetivos SMART que deseja trabalhar no período e acrescenta dados sobre interesses, preferências, predominância sensorial e funções executivas.
2. Geração de atividades: Com base nessas informações, a plataforma utiliza IA pré-treinada para adaptar atividades da turma ou criar novas, sempre alinhadas à BNCC e às necessidades específicas registradas na rota curricular.
3. Plano Educacional Individualizado (PEI): A EduFlex organiza automaticamente os dados inseridos pelo professor e gera o PEI, facilitando o planejamento pedagógico e o acompanhamento do desenvolvimento do aluno.
4. Economia de tempo para professores: Ao automatizar processos de adaptação, os docentes podem dedicar mais energia ao ensino e ao acompanhamento individual de seus alunos.
“Com a EduFlex, todos os alunos têm a chance de participar ativamente do aprendizado, sem sobrecarregar os professores”, completa Dani.
Por que a tecnologia é a chave para a inclusão?
A integração da IA e de ferramentas digitais permite:
· Acesso igualitário ao conteúdo escolar.
· Personalização em escala, respeitando o ritmo e o estilo de cada estudante.
· Eficiência pedagógica, liberando os professores para focar no que realmente importa: o aprendizado.
A EduFlex Educação está abrindo caminho para que escolas, professores e famílias trabalhem juntos, promovendo uma educação verdadeiramente
inclusiva.
Quer conhecer mais?
Acompanhe a EduFlex Educação e veja como a inteligência artificial pode transformar o ensino, tornando-o acessível, inclusivo e eficiente para todos.



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